segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Feira de Natal






Braga Cidade com Tradições



Feira de Natal



Mais uma vez a Associação dos Artesãos da Região do Minho, leva a efeito de 25 de Novembro a 23 de Dezembro de 2007 a “Exposição de Natal “, no centro da cidade de Braga, um evento de referência em todo o Minho, que tem o intuito da valorização/comercialização do artesanato e promoção dos valores culturais e artísticos dos artesãos em geral.

Passadas seis edições da “ Exposição de Natal “, esta tem-se afirmado na região como veículo privilegiado para a realização de negócios, como se prova pelo crescente número de artesãos e visitantes que fazem deste evento presença obrigatória. Poderão participar na mesma artesãos associados ou artesãos não associados, sem a necessidade da presença física dos mesmos, aliás, como já vem sendo tradição.

Nesta sentido, e caso esteja interessado (a) em participar, basta que nos contacte, a fim de ultimar os pormenores de participação no evento.

A Associação está ao v/dispor para prestar todos os esclarecimentos prévios que considerem necessários.

Como entidade organizadora da “ Exposição Natal/2007 “, deixamos antecipadamente expressa uma mensagem de boas vindas e de sucesso na participação deste evento.



CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO

1 – A Associação dos Artesãos da Região do Minho, realiza de 25 de Novembro a 23 de Dezembro, uma Mostra/Venda de Artesanato, denominada “Leve do Minho a Melhor das Tradições”;

2 – Só poderão participar no evento artesãos expressamente convidados para o efeito;

3 – A escolha dos artesãos é da exclusiva responsabilidade da comissão executiva da associação;

4 – A comercialização dos produtos é da exclusiva responsabilidade da organização, fazendo os artesãos expositores a entrega e reposições em dias e horas a designar;

5 – Cada expositor comparticipará nas despesas do evento com a importância de 125,00 euros para associados e de 250,00 euros para os não associados, sendo obrigatório a liquidação de 50% no acto de inscrição;

6 – Cada expositor comparticipará ainda com 20% das vendas a titulo de margem comercial;

7 – A segurança do evento é da exclusiva responsabilidade da organização;

8 – Cada expositor ficará obrigado a fazer um dia de trabalho ao vivo, no decurso do evento;





















Feira à moda antiga










De 27 a 30 de Setembro próximo, vai uma vez mais a Associação dos Artesãos da Região do Minho, organizar um evento denominado Feira à Moda Antiga, sito na Praça da Republica da cidade de Braga, a todos os interessados em participarem deverão contactar os serviços admnistrativos da Associação, a fim de ultimarem os promenores da sua participação







SEDE SOCIAL E LOJA COMERCIAL


No Mercado Cultural do Carandá;


























Já abriu ao público a “Loja do Artesão”, em permanente exposição/mostra de artesanato, pode o povo Bracarense, apreciar a qualidade e verdade do artesanato em particular da Região ao Minho. O artesanato tem grande importância no equilíbrio da economia local e regional, sendo capaz de se adaptar às exigências da procura, tendo neste particular a " Associação dos Artesãos da Região do Minho ", desenvolvido um esforço para a sua promoção e divulgação, mantendo a caracterização fiel de uma região. A arte de um país traduz a identidade de um povo, reflectindo influências sociais e culturais transmitidas ao longo de gerações, o artesão ao criar uma peça transmite-lhe o conhecimento dos antepassados acrescentando-lhe a sua imaginação, o seu sentimento fruto da sua vivência comunitária, assim o artesanato leva ao conhecimento geral os usos e costumes próprios de uma região.
Quer pela sua originalidade inimitável, quer pela rara beleza que as peças de artesanato possuem, qualquer pessoa de bom gosto ao adquirir uma peça artesanal pode sentir que está a cimentar os laços de solidariedade que nos unem, às pequenas comunidades rurais, ao mesmo tempo está a incentivar o artesão a preservar uma arte em desuso dando continuidade ao saber-fazer dos nossos antepassados suas artes, usos e costumes.

















Palavra de Presidente

PARA O VISITANTE

O artesanato exprime a sabedoria popular, onde o homem e a natureza caminham lado a lado, construindo um destino comum, o saber tirar partido dos materiais que aquela oferece, transformando-os, uns, em utensílios domésticos e de trabalho, outros em belas peças artísticas.
A Associação dos Artesãos da Região do Minho, tem sido obreira, da promoção e valorização do artesanato, quer a nível nacional como internacional, contribuindo de uma forma decisiva para o desenvolvimento do sector.
Contudo é necessário que de uma forma activa se promova uma dinâmica interactiva dos mais variados sectores da sociedade, para que a continuidade do saber fazer, não corra o risco do desaparecimento, por outro lado o artesanato tem grande importância no equilíbrio da economia regional e nacional, por isso teremos de ser capazes de o adaptar por forma a responder às exigências da procura, mantendo no entanto a sua fiel caracterização e identidade.
Somos testemunhos vivos do valioso património histórico desta nossa região na qual caminhamos através dos tempos, onde temos crescido no espaço em busca da tradição; somos parte integrante da nossa terra, e à chuva, ao vento, lançamos sementes de esperança, sabendo que assim estamos também a contribuir para a preservação de um património cultural e artístico cujas raízes há muito estão em desuso.
















domingo, 26 de agosto de 2007

sábado, 25 de agosto de 2007


“ Da riqueza e monumentalidade de Bracara Augusta poucos sinais chegaram até nós. À semelhança de outras cidades romanas teria um fórum, templos, mercados, termas, um anfiteatro, além de bairros residenciais.
Uma grande cidade como Bracara Augusta possuía, necessariamente, uma actividade artesanal intensa e diversificada que pudesse corresponder de imediato e sem custos excessivos às necessidades primárias da população. Melhor testemunhada encontra-se a actividade da olaria, que terá desempenhado um importante papel na vida económica da cidade.
Bracara Augusta foi uma importante cidade comercial, e a atestar a sua veracidade são inscrições uma datada do tempo do imperador Cláudio dedicada a C. Caetronius Miccio, pelos cidadãos romanos que comerciavam em Braga, uma outra inscrição votiva, dedicada ao Génio do Mercado, é igualmente sugestiva da importância assumida pelo comércio na vida económica da cidade. Se não nos ficou memória epigráfica dos produtos transaccionados pelos comerciantes bracarenses, possuímos, todavia, testemunhos significativos da importação de certos produtos alimentares, com base na presença dos seus contentores e de produtos cerâmicos. Para além da cerâmica Bracara Augusta importou vidros, jóias e outros produtos de luxo. Embora raros, eles revelam as exigências de uma elite urbana de refinado gosto.
Práticos como eram, os romanos nunca tiveram dúvidas sobre o melhor local para implantar a cidade que iria governar o No­roeste da Península Ibérica: algures entre as montanhas e as planícies costeiras, junto a um vale de um rio importante, no ponto exacto em que este deixasse de ter um curso apertado e se começasse a espraiar... Crê-se que no ano 3 ac. é fundada Bracara Augusta. Sendo primeiro capital de um conventus juridicus; passou em 216, a ser cabeça de todo o Noroeste peninsular.
Ausónio ilustre cronista da época no seu livro Cidades Ilustres, incluiu-a entre as mais ricas e importantes de todo o mundo romano.
Mais tarde, os Suevos, um povo Germânico, escolheram-na para sua capital; um dos seus reis, Requiário, convert­eu-se ao cristianismo, tornando-se o primeiro rei cristão em toda a Europa.
Estava dado o mote. Braga tinha-se tornado a sede de um bispado que, lentamente, ano após ano, foi conquis­tando importância, que ousou mesmo discutir com Toledo a primazia da Pe­nínsula Ibérica. E não perdeu!
Desde os inícios do século XII que Bra­ga foi pertença dos seus arcebispos; e que estes tiveram um papel importante na reconquista e no desenvolvimento do país como conselheiros de reis. Também a partir do século XII Braga foi-se reconstruindo à volta da sua catedral, já que por volta de 716 fora completamente destruída pelos árabes, levantando-se casas e igrejas, conventos e capelas; porém as casas enobrecidas com pedra de armas só pude­ram ser levantadas fora das muralhas, tão grande era o poder dos seus se­nhores, que se tornou na Roma Portu­guesa.
O poder religioso marcou fortemente a cidade que, em meados do século XVIII, dois terços das suas casas pertenciam ao Cabido. Mesmo quando por volta de 1780 Braga deixou de ser um senhorio pertencente aos arcebispos. Na prática, porém, a Igreja continuou a ter uma posição preponderante na so­ciedade e na política Bracarense.
Um visitante que não conheça nada sobre Braga e percorra a sua zona antiga ficará profundamente admirado, o traçado de algumas ruas permite vislumbrar a forma fechada da cidade medieval, as muralhas hoje perdidas, de que apenas restam algumas torres e duas portas. Mas, no seu interior, as ruas paralelas que se cruzam perpendicular­mente, onde se vê claramente o urbanismo da velha Bracara Augusta, por vezes e apesar de Braga ser cidade Bimilenar cremos serem duas cidades gémeas a coabitarem o mesmo espaço.
Por tudo isto Reviver o Passado na Bracara Augusta é um retorno ao mundo romano, Reviver o passado na Bracara Augusta é um evento organizado pelo Município de Braga, pelouro da Cultura, com parceria do Museu de Arqueologia D. Diogo de Sousa que para a sua execução delegam na Associação dos Artesãos da Região do Minho.